Geralmente fatal, doença já conta com produtos especiais para o tratamento
Gatos podem ser independentes e até antipáticos para alguns, mas seu organismo é frágil. Ficar sem comer por mais de um dia, por exemplo, pode até levar o animal à morte. A espécie ainda pode sofrer de uma doença assustadora para humanos e felinos: a anorexia – perda total de apetite do animal.
Como nos humanos, a anorexia felina pode ter origem psicológica. Mudança de ambiente e visitas de humanos ou animais estranhos estão entre os principais motivos de estresse. O gato pode até se sentir pressionado, por exemplo, quando o dono não respeita sua individualidade e exige do bichano o companheirismo de um cão.
A causa pode ser também algum problema orgânico – desde uma dor de dente a uma alteração do olfato.
No entanto, o problema pode ser muito mais simples de resolver: o gato pode não gostar do sabor, da textura ou do cheiro da ração usada pelo dono.
A preocupação é tanta que a Royal Canin, líder no mercado de alimentos secos nutricionais para cães e gatos no Brasil, resolveu investir pesado na melhora da alimentação dos gatos. No fim de 2005, lançou linha Feline Heath Nutrition com cinco programas nutricionais para vários tipos de gatos. Tem comida para os que ficam muito tempo dentro de casa (Indoor) e para os que gostam de passear (In & Outdoor), para nutrição do filhotes (Growth), para gatos sensíveis (Special) e até para algumas raças específicas (Breed). Os alimentos são desenvolvidos em cima de um estudo profundo sobre cada espécie de gato e respeitam a fisiologia de cada uma. “O alimento não tem sabor carne ou frango, ele simplesmente é atrativo e nutritivos aos animais. Pensamos no animal antes do dono”, explica Dr. Yves Miceli de Carvalho, responsável técnico e científico da Royal Canin.
Para saber se um gato está anoréxico, o dono deve ficar muito atento. Quanto antes detectada, maiores as chances do animal sobreviver. Se descoberta cedo, o felino poderá ser tratado com a ração Exigente, da linha Feline and Health Nutrition. São dois tipos de ração diferentes na mesma embalagem e o gato pode inclusive comer só a que mais gostar. Em casos mais graves, o veterinário pode prescrever a ração Intestinal (vendida apenas com receita), que tem grande valor calórico e altíssima palatabilidade.
Personagem
Ana Paula Soares Viveiros e seu gato Ariel mudaram do interior de São Paulo para a capital. Cinco dias depois, Ariel começou a comer e beber menos. Preocupada, a dona começou a medir a comida e percebeu, ao fim de uma semana, que o gato não ingeria nada, nem urinava e nem evacuava. De 5 quilos, o gato passou a 1,5 e ficou internado por 10 dias. “Foi diagnosticada uma virose hepática nele. Mas até hoje eu não descarto a possibilidade de um abalo emocional. Na antiga casa, ele podia pular pela sacada para correr atrás dos pássaros. Aqui teve que se adaptar a apenas cem metros quadrados”, conta Ana Paula.
Depois de muito forçar a ingestão de alimentos, Ariel começou a receber uma ração especial e hoje está vivo e saudável.
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